A Missa de Cura e Libertação de São Miguel Arcanjo, celebrada pelo Padre Fernando Guirado, contou com a participação de inúmeras pessoas de toda região de Presidente Prudente. Confirma algumas fotos abaixo:
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Última Missa de Cura e Libertação do Ano. Participe!
Será realizada nesta sexta-feira às 20HS no Lar dos Meninos, a última Missa de Cura e Libertação de São Miguel Arcanjo, celebrada pelo Padre Fernando Guirado.
Venha participar deste momento único de Fé e oração!
Se preferir, assista ao vivo pelo site: www.nsraaparecidappinheiros.com.br
Venha participar deste momento único de Fé e oração!
Se preferir, assista ao vivo pelo site: www.nsraaparecidappinheiros.com.br
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Missionário Aristides Madureira: Dízimo ou Partilha?
Imagino que este artigo gere nas paróquias muitas polêmicas, contudo, minha intenção é a de tão somente promover uma reflexão mais aprofundada sobre o tema, do qual sinto, urge por uma nova visão.
O termo dízimo significa a décima parte, em Hebraico era ma’aser e no grego dekate, ou como era mais usual: apodekato, ou seja, dar a décima parte. O termo dízimo vem do latim, decimus, que significa igualmente a décima parte de um todo. Mas a prática de entregar, doar, pagar, devolver passou por várias mudanças ao longo dos tempos, adaptando-se às realidades e ampliando seu significado espiritual. Vejamos:
Paganismo:
A prática de dizimar aos deuses já era vivenciada pelos acádios e pelos sumérios na mesopotâmia e também por outras culturas. Tinham como motivação - APLACAR A FÚRIA DOS DEUSES. Uma espécie de rito que visava garantir sucesso nas colheitas, boa chuva, terra fértil e assim por diante.
Patriarcas:
Encontramos referência ao dízimo no livro do Gênesis (Gn 14,20) onde Abraão entrega a décima parte de tudo o que conquistou na guerra contra Codorlaomor e seus reis aliados, a Melquisedec (Hb 71-3). Sua motivação porém, foi outra – RECONHECIMENTO – GRATIDÃO E FÉ. Reconhecia o senhorio de um único Deus, era grato por este Deus ter agido em seu favor, e fé de que este Deus o estava conduzindo à terra prometida. Uma espiritualidade nova e inovadora, que norteou a prática do dízimo na vida de seus descentes: Isaac e Jacó, esse último, ofereceu seus dízimos após longa jornada, e o faz com sua produção de animais.
Leis de Moisés:
Teremos depois, longo período sem que haja qualquer relato sobre os dízimos: o período do cativeiro no Egito. Será na reorganização do povo e sua libertação que, nas leis de Moisés, de modo abundante, encontraremos a prática do dízimo sendo regulamentada e transformada em lei. A partir de então, os dízimos passam a ter finalidade própria. Serão entregues aos sacerdotes para seu sustento e administração, atendendo também aos órfãos, viúvas e estrangeiros.
A História relata que as contribuições sofreram alterações à medida da necessidade do povo. Quando escolheram ter um rei, as contribuições que outrora iam apenas aos levitas, passaram a custear também as necessidades do reino. Quando mais tarde Salomão vai construir o Templo de Jerusalém, as contribuições foram elevadas. O dízimo tornou-se lei obrigatória entre os judeus e infringir essa lei podia causar duras penas.
Primeiras comunidades Cristãs:
O cristianismo, tendo suas bases transformadas por Jesus, com sua mensagem impactante de amor, viveu a experiência da partilha plena, onde colocavam tudo em comum. Estudiosos mostram que a motivação dos primeiros cristãos podia ser a de que aguardavam a vinda de Jesus para uma brevidade que não aconteceu. Contudo, notamos uma releitura sobre as ajudas à Igreja por meio de São Paulo na carta aos Coríntios nos capítulos 8 e 9.
Atualmente, quando analisamos a História, notamos que um dos aspectos que favoreceu o crescimento das primeiras comunidades, que eram duramente perseguidas pelo Império Romano, era a independência econômica advinda do caixa das doações. Não podemos esquecer que a séria evangelização e testemunho dos apóstolos, além das reuniões para a fração do pão foram essenciais para esse crescimento. Catequese – Liturgia e Dízimos.
Igreja Pós Constantino:
Após o imperador Constantino favorecer a inclusão do cristianismo no Império, percebemos que a participação dos nobres na formação do que mais tarde será denominado patrimônio de Pedro, permitiu-lhes, por partilharem seus bens, intrometerem-se nos afazeres da Igreja. Essa intromissão acabou colocando um manto de sombras sobre os ombros da Igreja de Cristo. O Dízimo tornou-se, mais uma vez, com o decorrer da História, lei obrigatória, sob pena de excomunhão aos que não contribuíssem. Mergulhada em problemas de ordem administrativa a Igreja assistiu a prática de se pagar o dízimo sendo supressa. Primeiramente na Igreja da França, não tardando em ser adotada por outras nações.
Dízimo no mundo:
Atualmente o dízimo está presente em poucas regiões do mundo e de formas diferentes. Em alguns lugares é uma contribuição debitada em folha de pagamento através dos impostos, noutras, a palavra dízimo mal é conhecida ou até mesmo rechaçada . Há lugares, em que como o Brasil, busca-se resgatar essa prática sob novo modelo e propósitos. O meio de autossustentação de cada Igreja particular varia de acordo com a realidade econômica de cada nação.
Dízimo na Igreja do Brasil:
A Igreja do Brasil, atenta e preocupada com as inadequadas formas de alocação de recursos tais como: taxas, espórtulas, festas de padroeiros entre outras, opta pelo dízimo como meio de autossustentação (XVI Assembleia Geral em Itaici 1974). Um resgate por uma espiritualidade a ser compreendida e vivida pelos fiéis católicos. Uma tarefa difícil, mas que teve enorme aceitação no Brasil que, diga-se de passagem, atualmente é um país missionário sobre o tema em vários países, eu mesmo tive algumas oportunidades de ir para outras nações para partilhar nossas experiências na Igreja do Brasil.
Mas como deve ser entendido este dízimo?
O dízimo deve ser visto sob outro prisma, sob nova visão. Como uma prática que acolhe os princípios e motivações dos patriarcas bíblicos, as finalidades de manutenção do templo e dos necessitados, vivido pelo judaísmo, e a espontaneidade e o compromisso dos primeiros cristãos. Buscando os acertos e evitando os erros cometidos no passado.
Dízimo ou Partilha?
A devolução espontânea já é realidade na grande maioria das paróquias no Brasil. Os fiéis são livres para contribuírem com a quantia que puderem ou desejarem. O Novo Catecismo promulgado em 2005 traz a alteração do quinto mandamento da lei da Igreja que confirma essa nova perspectiva sobre essa prática. O que era: pagar o dízimo segundo o costume, passa a ser: Atender as necessidades da comunidade segundo as possibilidades de cada um.
Frente a essa realidade que já vivemos, somado às orientações da Igreja é que proponho a reflexão quanto à mudança no modo de tratamento quanto a esta pastoral.
Pastoral da Partilha, além de expressar com mais fidelidade nossa realidade, distingue a prática da nossa Igreja católica das demais denominações, cuja evangelização fundamentalista ora oportuniza-se na exploração dos fiéis e ora em uma barganha com o Deus da prosperidade. A espiritualidade da partilha implica numa participação na vida da comunidade que transcende os limites financeiros. Os fiéis participam por estarem envolvidos com a missão da Igreja. Por se sentirem parte de cada ação evangelizadora da paróquia. A gestão dos recursos igualmente muda, pois os gestores compreendem que os fiéis são motivados pela transparência e pela organização eficiente e eficaz de uma administração da qual fazem parte e se orgulham.
Ao pesquisar a etimologia da palavra partilha aprendi que ela deriva da palavra latina partícula. Profundo não é? A eucaristia está intimamente ligada a essa nova visão sobre o dízimo, que tem no altar sua fonte de solidariedade e missão.
Mas com quanto cada fiel pode participar?
Os fiéis são livres para decidir. É dever e direito nosso (agentes de pastoral) dar a entender aos fiéis que partilhar não é dar o que nos sobra e sim o que o outro precisa, como diz meu querido amigo Antoninho Tatto. A participação dos fiéis deve ser baseada em sua conversão e não na obrigatoriedade. Deve nascer da gratuidade do coração e não da culpa do bolso. Devemos evangelizar sob os caminhos da teologia do amor e não da dor. Não se trata de esmola mas do reconhecimento do Senhorio de Deus em nossas vidas e do conhecimento de que somos chamados à partilha, às obras de misericórdia.
Não sou contra a participação com a décima parte do que produzimos, muito pelo contrário, reconheço o valor como justo e possível a todos. Ninguém reclama por exemplo em ter que deixar os 10% do garçom nos restaurantes, no pagamento de serviços em hotéis e assim por diante. Não seria, por ventura, mais importante em nossas vidas, a família cristã e a nossa vida sacramental do que qualquer uma dessas prestações de serviço? Entretanto, não podemos tornar esse valor referência obrigatória tendo por justificativa apenas o termo Dízimo. Se assim o fizermos esvaziaremos o verdadeiro sentido da partilha.
É claro que o espaço reservado a este artigo é insuficiente para aprofundarmos do tema, contudo convido os senhores e senhoras a acessarem nosso site para maiores informações. wwweditoraapartilha.com.br
O termo dízimo significa a décima parte, em Hebraico era ma’aser e no grego dekate, ou como era mais usual: apodekato, ou seja, dar a décima parte. O termo dízimo vem do latim, decimus, que significa igualmente a décima parte de um todo. Mas a prática de entregar, doar, pagar, devolver passou por várias mudanças ao longo dos tempos, adaptando-se às realidades e ampliando seu significado espiritual. Vejamos:
Paganismo:
A prática de dizimar aos deuses já era vivenciada pelos acádios e pelos sumérios na mesopotâmia e também por outras culturas. Tinham como motivação - APLACAR A FÚRIA DOS DEUSES. Uma espécie de rito que visava garantir sucesso nas colheitas, boa chuva, terra fértil e assim por diante.
Patriarcas:
Encontramos referência ao dízimo no livro do Gênesis (Gn 14,20) onde Abraão entrega a décima parte de tudo o que conquistou na guerra contra Codorlaomor e seus reis aliados, a Melquisedec (Hb 71-3). Sua motivação porém, foi outra – RECONHECIMENTO – GRATIDÃO E FÉ. Reconhecia o senhorio de um único Deus, era grato por este Deus ter agido em seu favor, e fé de que este Deus o estava conduzindo à terra prometida. Uma espiritualidade nova e inovadora, que norteou a prática do dízimo na vida de seus descentes: Isaac e Jacó, esse último, ofereceu seus dízimos após longa jornada, e o faz com sua produção de animais.
Leis de Moisés:
Teremos depois, longo período sem que haja qualquer relato sobre os dízimos: o período do cativeiro no Egito. Será na reorganização do povo e sua libertação que, nas leis de Moisés, de modo abundante, encontraremos a prática do dízimo sendo regulamentada e transformada em lei. A partir de então, os dízimos passam a ter finalidade própria. Serão entregues aos sacerdotes para seu sustento e administração, atendendo também aos órfãos, viúvas e estrangeiros.
A História relata que as contribuições sofreram alterações à medida da necessidade do povo. Quando escolheram ter um rei, as contribuições que outrora iam apenas aos levitas, passaram a custear também as necessidades do reino. Quando mais tarde Salomão vai construir o Templo de Jerusalém, as contribuições foram elevadas. O dízimo tornou-se lei obrigatória entre os judeus e infringir essa lei podia causar duras penas.
Primeiras comunidades Cristãs:
O cristianismo, tendo suas bases transformadas por Jesus, com sua mensagem impactante de amor, viveu a experiência da partilha plena, onde colocavam tudo em comum. Estudiosos mostram que a motivação dos primeiros cristãos podia ser a de que aguardavam a vinda de Jesus para uma brevidade que não aconteceu. Contudo, notamos uma releitura sobre as ajudas à Igreja por meio de São Paulo na carta aos Coríntios nos capítulos 8 e 9.
Atualmente, quando analisamos a História, notamos que um dos aspectos que favoreceu o crescimento das primeiras comunidades, que eram duramente perseguidas pelo Império Romano, era a independência econômica advinda do caixa das doações. Não podemos esquecer que a séria evangelização e testemunho dos apóstolos, além das reuniões para a fração do pão foram essenciais para esse crescimento. Catequese – Liturgia e Dízimos.
Igreja Pós Constantino:
Após o imperador Constantino favorecer a inclusão do cristianismo no Império, percebemos que a participação dos nobres na formação do que mais tarde será denominado patrimônio de Pedro, permitiu-lhes, por partilharem seus bens, intrometerem-se nos afazeres da Igreja. Essa intromissão acabou colocando um manto de sombras sobre os ombros da Igreja de Cristo. O Dízimo tornou-se, mais uma vez, com o decorrer da História, lei obrigatória, sob pena de excomunhão aos que não contribuíssem. Mergulhada em problemas de ordem administrativa a Igreja assistiu a prática de se pagar o dízimo sendo supressa. Primeiramente na Igreja da França, não tardando em ser adotada por outras nações.
Dízimo no mundo:
Atualmente o dízimo está presente em poucas regiões do mundo e de formas diferentes. Em alguns lugares é uma contribuição debitada em folha de pagamento através dos impostos, noutras, a palavra dízimo mal é conhecida ou até mesmo rechaçada . Há lugares, em que como o Brasil, busca-se resgatar essa prática sob novo modelo e propósitos. O meio de autossustentação de cada Igreja particular varia de acordo com a realidade econômica de cada nação.
Dízimo na Igreja do Brasil:
A Igreja do Brasil, atenta e preocupada com as inadequadas formas de alocação de recursos tais como: taxas, espórtulas, festas de padroeiros entre outras, opta pelo dízimo como meio de autossustentação (XVI Assembleia Geral em Itaici 1974). Um resgate por uma espiritualidade a ser compreendida e vivida pelos fiéis católicos. Uma tarefa difícil, mas que teve enorme aceitação no Brasil que, diga-se de passagem, atualmente é um país missionário sobre o tema em vários países, eu mesmo tive algumas oportunidades de ir para outras nações para partilhar nossas experiências na Igreja do Brasil.
Mas como deve ser entendido este dízimo?
O dízimo deve ser visto sob outro prisma, sob nova visão. Como uma prática que acolhe os princípios e motivações dos patriarcas bíblicos, as finalidades de manutenção do templo e dos necessitados, vivido pelo judaísmo, e a espontaneidade e o compromisso dos primeiros cristãos. Buscando os acertos e evitando os erros cometidos no passado.
Dízimo ou Partilha?
A devolução espontânea já é realidade na grande maioria das paróquias no Brasil. Os fiéis são livres para contribuírem com a quantia que puderem ou desejarem. O Novo Catecismo promulgado em 2005 traz a alteração do quinto mandamento da lei da Igreja que confirma essa nova perspectiva sobre essa prática. O que era: pagar o dízimo segundo o costume, passa a ser: Atender as necessidades da comunidade segundo as possibilidades de cada um.
Frente a essa realidade que já vivemos, somado às orientações da Igreja é que proponho a reflexão quanto à mudança no modo de tratamento quanto a esta pastoral.
Pastoral da Partilha, além de expressar com mais fidelidade nossa realidade, distingue a prática da nossa Igreja católica das demais denominações, cuja evangelização fundamentalista ora oportuniza-se na exploração dos fiéis e ora em uma barganha com o Deus da prosperidade. A espiritualidade da partilha implica numa participação na vida da comunidade que transcende os limites financeiros. Os fiéis participam por estarem envolvidos com a missão da Igreja. Por se sentirem parte de cada ação evangelizadora da paróquia. A gestão dos recursos igualmente muda, pois os gestores compreendem que os fiéis são motivados pela transparência e pela organização eficiente e eficaz de uma administração da qual fazem parte e se orgulham.
Ao pesquisar a etimologia da palavra partilha aprendi que ela deriva da palavra latina partícula. Profundo não é? A eucaristia está intimamente ligada a essa nova visão sobre o dízimo, que tem no altar sua fonte de solidariedade e missão.
Mas com quanto cada fiel pode participar?
Os fiéis são livres para decidir. É dever e direito nosso (agentes de pastoral) dar a entender aos fiéis que partilhar não é dar o que nos sobra e sim o que o outro precisa, como diz meu querido amigo Antoninho Tatto. A participação dos fiéis deve ser baseada em sua conversão e não na obrigatoriedade. Deve nascer da gratuidade do coração e não da culpa do bolso. Devemos evangelizar sob os caminhos da teologia do amor e não da dor. Não se trata de esmola mas do reconhecimento do Senhorio de Deus em nossas vidas e do conhecimento de que somos chamados à partilha, às obras de misericórdia.
Não sou contra a participação com a décima parte do que produzimos, muito pelo contrário, reconheço o valor como justo e possível a todos. Ninguém reclama por exemplo em ter que deixar os 10% do garçom nos restaurantes, no pagamento de serviços em hotéis e assim por diante. Não seria, por ventura, mais importante em nossas vidas, a família cristã e a nossa vida sacramental do que qualquer uma dessas prestações de serviço? Entretanto, não podemos tornar esse valor referência obrigatória tendo por justificativa apenas o termo Dízimo. Se assim o fizermos esvaziaremos o verdadeiro sentido da partilha.
É claro que o espaço reservado a este artigo é insuficiente para aprofundarmos do tema, contudo convido os senhores e senhoras a acessarem nosso site para maiores informações. wwweditoraapartilha.com.br
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Artigo: ANESTESIA DA FÉ
Estamos anestesiados! Acobardados. Assustados. Espantados. Alarmados...
O que é anestesia? É aquela injeção que você recebe para não sentir dor alguma e que o mau não lhe faça mal. Ou a medicina responde: “Anestesia é o estado de total ausência de dor e outras sensações durante uma operação, exame diagnóstico ou curativo. Ela pode ser geral, isto é, para o corpo todo; ou parcial, também chamada regional, quando apenas uma região do corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia geral, você dorme. Com anestesia regional você pode ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência, embora parte de seu corpo fique anestesiada”.
A anestesia é um sintoma de indecisão total diante de fatos irrecusáveis. Vemos, mas não queremos reagir ou, talvez, não tenhamos forças, pois estamos anestesiados. Há dormência por todo o corpo, especialmente no Corpo Místico de Jesus. Relegamos ao sintoma nossas carências, medos e ausências.
A anestesia nos protege diante das perguntas e ficamos de boca aberta sem saber o que responder. A indecisão contraria a fé. Imaginem Abraão indeciso diante de Deus. De Maria diante da proposta do anjo. De José diante do sonho. De Davi, Jeremias, Dorothy...
Quando estamos decididos, temos que enfrentar as consequências; sem enfrentamento não existe vitória. Sobram elucubrações, pensamos com exagero, sem chegar a nenhuma definição. A indecisão interrompe a caminhada da vida. Corta o fio de esperança e mutila os servos de Deus.
A anestesia está contaminando as comunidades e as Igrejas. A anestesia espiritual domina nossas emoções e nos tornamos insensíveis às dores humanas; não sentimos mais o clamor dos pobres e ficamos indiferentes às esmolas. Os esmolantes são uma profecia de que algo está errado entre os filhos de Deus. Deus nos fez no Paraíso e não com a sacola estendida para clamar a piedade dos transeuntes.
Hoje se reza muito e age-se tão pouco. Tem gente que se preocupa em comungar de joelhos enquanto o irmão vive na lama e no charco da prostituição e das drogas. Aliciamos a juventude com os entorpecentes de uma religião falsa e oramos em línguas enquanto não entendemos o clamor dos miseráveis.
Hoje muita gente diz ver Maria, mas não se digna de ver Jesus nos irmãos. Que contradição. Quais barbaridades fizeram com a fé. A fé virou apenas um enfeite para se exibir.
Vivemos buscando milagres e curas; promovemos missas e cultos de libertação enquanto o povo vive abandonado sem religião e sem uma nova evangelização que promova a vida em plenitude. Ainda, alguns têm a ilusão que salvarão o mundo a partir da religião.
Criamos grupos de oração e nos recusamos em formar grupo de libertação das garras de Satanás. Somos prisioneiros de pregadores que apresentam um Cristo bonzinho e cheio de virtudes (não que não as tivesse), mas que não se digna olhar os leprosos, cegos e outros adoecidos sem atendimento médico e hospitalar.
Ficamos anestesiados quando vemos certos padres de batina e com toda a tralha própria de alguém que se esqueceu do tempo e vive buscando conforto no passado distante. Vivem sonhando com o que era, embora não tenham consciência do agora. Apenas para confortar os inconformados com a nova doutrina da Igreja. Revestem-se do poder para oprimir e se distanciarem do povo. Disfarçam-se de bonzinhos!
Anestesiados com o pecado, não vemos mais nada diferente. Contentamo-nos com é isso mesmo. O que fazer? Anestesiados com a felicidade alheia, nos extasiamos diante do desejo que fala mais alto. Somos conduzidos ao simulacro de um novo tempo de um Deus distante e protegido pelos herdeiros do conformismo, como se Deus necessitasse deles para sobreviver. Tal é a sanha desses imbecis!
A dose da anestesia é tamanha que nos faz “endorfinados” diante dos pobres. Eles parecem não existir, apenas uma sombra; nem se lembram mais deles. Ficaram no esquecimento, no lúgubre espaço dos porões das sacristias.
A anestesia fez de nossas homilias um espaço de vaidade humana. Um comício onde as palmas e ovações são constantes. O celebrante virou uma espécie de super star onde somente ele pode aparecer e o Cristo humilde, homem da cruz, fica à espera de sua vez na longa fila dos simples e desprezados.
As palmas não são mais para Jesus; são aclamações dos milagres operados pelos teatrólogos dos palcos ilunimados com os holofotes da vaidade humana. Vertem-se lágrimas de consolo enquanto a consciência social fica prisioneira de alguns opositores. Nesse palco a cena é simplesmente de alguns privilegiados. O clube dos assistidos ensaia o novo formato de show onde os mesmos voltarão a brilhar!
As orações são ungidas, embora não se saiba de que e nem se entenda o que seja isso, mas é costume dizer. Todos dizem assim e os da fila, entorpecidos, recitam a mesma ladainha nos megafones da consciência. É a voz do espírito! Oram com unções provindas do além e dizem que é bíblico! Se Satanás fosse chocarreiro não teria tentado a Jesus! “Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima” (L. Pasteur).
Para dar suporte a esse espetáculo as televisões e rádios dão a cobertura e afirmam que se Jesus estivesse por aqui faria a mesma coisa. Vejam o grau de petulância e de vaidade humana ao se compararem com Jesus, o virtuoso e mártir da Nazaré.
Suspiro para que passe logo o efeito da anestesia e façamos a revolução do amor. Só um amor engajado, livre, sadio, cristão poderá salvar a Igreja e o mundo de tanta indiferença. Estamos morrendo por sonolência, de distância, de crença em pessoas e figuras humanas.
A síntese da fé cristã ensinada por Jesus de Nazaré: “Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13).
Autor: Pe. Jerônimo Gasques
www.saojosepp.org.br
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Missa de Cura e Libertação
Missa de Cura e Libertação de São Miguel Arcanjo
nesta sexta-feira às 20HS, com o Padre Fernando Guirado.
nesta sexta-feira às 20HS, com o Padre Fernando Guirado.
Assista ao vivo pela internet: www.nsraaparecidappinheiros.com.br
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Missa de Cura e Libertação de São Miguel Arcanjo
Padre Fernando Guirado, celebrou a Missa de Cura e Libertação de São Miguel Arcanjo, no último dia 19/10/2012 no Lar dos Meninos em Presidente Prudente.
Pessoas vindas de toda região participaram deste momento de Fé e Emoção!
Pessoas vindas de toda região participaram deste momento de Fé e Emoção!
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Informativo iParoquia.com - 2ª Edição
Aqui desejo, apenas, parodiar a Campanha da Fraternidade – CF - sobre o tema da saúde pública. Assim alguns autores pensam a saúde: “Saúde é um estado de completo bem estar, onde as funções orgânicas, físicas e mentais do ser humano se acham em situação normais”.
A partir desse princípio posso refletir ou falar em saúde que implique observar as “doenças” ou “enfermidades” presentes em nossas comunidades de forma a dar sentido ao tema da CF e da experiência do dízimo.
As nossas doenças, na história de comunidade, estão diretamente ligadas ao seu bem estar! Para que serve a captação de recursos? Por sua feitura humana a igreja necessita de recursos materiais para sobreviver às exigências da nova evangelização.
Em relação ao dízimo posso indicar quatro modos de proceder na aplicação curativa do dízimo.
Leia o informativo completo, clique aqui!
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
ARTIGO: O CRISTÃO CATÓLICO E A POLÍTICA
Artigo escrito por: Dom MAURO MONTAGNOLI (Bispo diocesano de Ilhéus)
Estamos em uma mudança de época que atinge não somente este ou aquele aspecto concreto da existência mas os próprios critérios de compreender a vida, tudo o que a ela diz respeito, inclusive o modo de entender Deus. Tantas vezes o nome de Jesus Cristo é utilizado para expressar atitudes até mesmo opostas ao Reino de Deus.
Para enfrentar este estado de coisas emergem algumas urgências na evangelização que devem estar presentes em todos os processos de planejamento e nos planos de pastoral das igrejas.
Os Bispos afirmam: "A Igreja no Brasil se empenhará em ser uma Igreja em estado permanente de missão, casa de iniciação à vida cristã, fonte de animação bíblica de toda a vida, comunidade de comunidades, a serviço da vida em todas as suas instâncias" (Diretrizes Gerais da Ação Evangelzadora da Igreja no Brasil - DGAE 2011-2015 n. 29). Esses aspectos estão sempre presentes na vida da Igreja, pois se referem a Jesus Cristo, à Igreja, à vida comunitária, à Palavra de Deus que junto com a Eucaristia são alimento para a fé e para a vida plena com Deus. Por isso, todos os cristãos católicos devem estar comprometidos com a vivência e a prática dessas urgências.
Leia o artigo completo, clique aqui!
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Missa de Cura e Libertação de São Miguel Arcanjo
Participe nesta sexta-feira, de mais um momento de Fé e Oração.
Sexta-feria dia 21/09 às 20HS no Lar dos Meninos em Pres. Prudente, ou assista ao vivo pela internet, pelo site da paróquia: www.nsraaparecidappinheiros.com.br
Sexta-feria dia 21/09 às 20HS no Lar dos Meninos em Pres. Prudente, ou assista ao vivo pela internet, pelo site da paróquia: www.nsraaparecidappinheiros.com.br
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Paróquia e WebTv - Informativo iParoquia.com
Autor: Cônego Edson Oriolo
A evangelização é a base da dinâmica paroquial. A paróquia evangeliza a si própria e, ao mesmo tempo, se preocupa com os afastados ou indiferentes.
O Documento de Aparecida fala da necessidade da America Latina e o Caribe se colocarem em estado de missão (213) e afirma que se deve passar de uma pastoral meramente conservadora para uma pastoral decididamente missionária (370).
Leia o artigo completo, clique aqui!
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Missa de Cura e Libertação de São Miguel Arcanjo
A equipe do iDizimo.com realizou no último dia 17/08 a transmissão ao vivo pela internet, da Missa de Cura e Libertação de São Miguel Arcanjo, celebrada pelo querido Pe. Fernando Guirado.
Estas celebrações acontecem toda terceira sexta-feira do mês às 20HS no Lar dos Meninos, na cidade de Presidente Prudente / SP.
Acesse o site da paróquia e saiba mais: www.nsraaparecidappinheiros.com.br
Estas celebrações acontecem toda terceira sexta-feira do mês às 20HS no Lar dos Meninos, na cidade de Presidente Prudente / SP.
Acesse o site da paróquia e saiba mais: www.nsraaparecidappinheiros.com.br
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Site gratuito para sua paróquia
Entre em contato conosco e saiba como inserir sua paróquia no mundo virtual, com
um site completo e totalmente gratuito!
Acesse: www.idizimo.com ou ligue para (18)3222-6348
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Paróquia Santa Maria Mãe de Deus
Fotos da paróquia Santa Maria Mãe de Deus, Província Carmelitana Pernambucana - Delegação dos Frades Carmelitas - Moçambique KHONGOLOTE - MATOLA
Celebração na capela.
Capela
Celebração na capela
Celebração na capela
Catequese dos adultos embaixo da árvore
Catequese dos adultos
Catequese das crianças
Catequese das crianças
Horta comunitária mantida pela paróquia
Horta comunitária mantida pela paróquia
Missa de domingo de ramos na capela
Frei Juracy
Missa de cura e libertação de São Miguel Arcanjo
Participe da próxima missa de cura e libertação de São Miguel Arcanjo, celebrada pelo Pe. Fernando e realizada no Lar dos Meninos em Presidente Prudente.
A missa deste mês de agosto será realizada no dia 17.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
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