“Quando chegaram na Cafarnaum, os fiscais do imposto do Templo foram a Pedro, e perguntaram: ‘O mestre de vocês não paga o imposto do Templo?’ Pedro respondeu: ‘Paga sim.’”.
Na antiga Palestina havia dois impostos: o do Templo e o imposto imperial. Esse comportamento obrigatório exigiu do judeu um duplo desembolsar de suas economias. O imposto implica domínio sobre os bens da pessoa e onera o bolso do contribuinte.
A idéia fundamental do evangelho é a seguinte: os homens são filhos de Deus, antes de ser súditos de qualquer poder. No entanto é muito complicado admitir esta tese... Imaginem vocês se todos resolvessem, de vez, negar o pagamento dos impostos ao Estado. Cairíamos num colapso do Estado. A razão que o evangelho evidencia é de que devemos evitar escândalos.
Por esta razão Jesus pediu a Pedro que fosse ao mar e jogasse o anzol na água para recolher a sua oferta (vv. 26-27).
E nós como nos comportamos diante dos impostos?
Toda instituição, todo partido, toda associação tem seus contribuintes. Se não fosse assim como sobreviveriam?
Você já imaginou se cada associado contribuísse com o que quisesse? Por que na Igreja deve ser diferente?
Jesus decidiu pagar o imposto...
Você não poderia pôr em prática a decisão, para valer? Perdemos, constantemente, esta possibilidade de animar a força interior de decidir. Quando você decidir ser um verdadeiro dizimista sentirá mais paz e tranqüilidade.
A razão é simples – quando a pessoa contribui com o dízimo está dizendo para o cérebro: “eu tenho tanto que posso contribuir com dez por cento”, não é mesmo?
Acontece que nem todos estão dispostos a assumir esta atitude. Sempre serei abençoado quando dou o meu dízimo com disponibilidade e liberdade.
Decida e tome uma iniciativa...
Você verá que tudo será diferente em sua vida...
Autor: Pe. Jerônimo Gasques
Publicado no Jornal Anúncio - Diocese de Presidente Prudente
Dezembro 2011 / Janeiro 2012
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